Agropecuária

Composto Montana

Devon

Crioulo

Pônei

Agricultura

Composto Montana

O Montana é uma raça composta, desenvolvida no Brasil, com base nas pesquisas de um importante instituto americano, o Clay Center (Nebraska). Trata-se de um animal composto por várias raças e produzido por meio de cruzamentos estruturados para obter máxima heterose, complementaridade entre raças e melhoramento genético através do cálculo das Diferenças Esperadas na Progênie (DEPs) de 100% dos animais ao longo de 30 anos.

Além das ferramentas do melhoramento genético já mencionadas, o desenvolvimento do Montana teve foco na adaptação dos animais para as condições de clima e pastagens do Brasil, sem abdicar da precocidade sexual, fertilidade, velocidade de ganho de peso e carcaças de qualidade superior.

A Estância da Gruta começou a trabalhar com o Montana em 1993, focando a sua seleção na fertilidade das matrizes, baixo peso ao nascer, precocidade reprodutiva e uniformidade do rebanho.Atualmente é o único criatório do Sul do Brasil a produzir touros Montana com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), documento chancelado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para animais geneticamente superiores. A estância investe nas tecnologias mais modernas para a produção de seus animais, como acasalamento dirigido por software, DEPs assistidas pela genômica e ultrassonografia de carcaças.

Todos os anos, no mês de outubro, a Estância da Gruta realiza um remate de touros e novilhas Montana, onde o índice de recompra de animais é altíssimo. Prova disso, é o “cartão fidelidade” que bonifica os clientes com descontos progressivos na compra dos reprodutores. A estância também conta com venda direta de reprodutores na fazenda.

Devon

A Devon é uma raça bovina de origem europeia e tem sua origem associada ao condado de mesmo nome localizado no sudoeste da Inglaterra. A raça tem mudado nos últimos 100 anos, mas muitos dos animais registrados são descendentes diretos dos primeiros animais catalogados no primeiro Livro genealógico publicado em 1850, e que pertenciam a famílias que já criavam Devon há 150 anos.

Sua chegada ao Brasil ocorreu em 1906. Edmond Berchon des Essarts encontrou os exemplares que buscava na Cabanha Lorraine, no Uruguai, e comprou, com o amigo Assis Brasil, todo o rebanho Devon do zootecnista G.J French. Era o início da criação da raça de Devon na Estância da Gruta e de um importante marco para a pecuária nacional. A partir daquele momento, Edmond Berchon des Essarts começou a importar o que de melhor havia de Devon na Inglaterra.

A raça ganhou força na região Sul pela precocidade e excelente rendimento de carcaça, assim como alta fertilidade e docilidade. De pelagem rubi, permite a produção de carne premium de sabor diferenciado.

Além das ferramentas do melhoramento genético já mencionadas, o desenvolvimento do Montana teve foco na adaptação dos animais para as condições de clima e pastagens do Brasil, sem abdicar da precocidade sexual, fertilidade, velocidade de ganho de peso e carcaças de qualidade superior.

A Estância da Gruta começou a trabalhar com o Montana em 1993, focando a sua seleção na fertilidade das matrizes, baixo peso ao nascer, precocidade reprodutiva e uniformidade do rebanho.Atualmente é o único criatório do Sul do Brasil a produzir touros Montana com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), documento chancelado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para animais geneticamente superiores. A estância investe nas tecnologias mais modernas para a produção de seus animais, como acasalamento dirigido por software, DEPs assistidas pela genômica e ultrassonografia de carcaças.

Todos os anos, no mês de outubro, a Estância da Gruta realiza um remate de touros e novilhas Montana, onde o índice de recompra de animais é altíssimo. Prova disso, é o “cartão fidelidade” que bonifica os clientes com descontos progressivos na compra dos reprodutores. A estância também conta com venda direta de reprodutores na fazenda.

Crioulo

A beleza e a eficiência de função caracterizam essa paixão que conquistou o país. Os Cavalos Crioulos desenvolveram-se a partir de raças espanholas Andaluz e Jacas que chegaram com os colonizadores no século XVI e passaram a viver livremente nas terras sul-americanas. Com o tempo, ganharam maior rusticidade e resistência e, em meados do século XIX, fazendeiros do sul do continente começaram a criar interesse na preservação da raça. Na Estância da Gruta, as manadas Crioulas mantêm a rusticidade típica da raça, agregando beleza e mansidão, o que torna o Crioulo o cavalo ideal para a lida de campo.

Entusiasta dos Cavalos Crioulos, Antônio José Gonçalves Chaves foi um dos primeiros a ver o potencial das linhagens chilenas, atualmente consagradas nas pistas pela morfologia e função. Registros de suas memórias, datados de 1822, traziam recomendações de que o Brasil deveria importar Crioulos do Chile, o que só foi feito há 50 anos. “Não estamos mal servidos, temos excelentes animais em Bagé e Santa Maria, são corpulentos e formosos, mas deveríamos mandar vir reprodutores do Chile, que são descendentes de melhores raças”, escreveu em Memórias Econômicas Políticas.

Pôneis

Os pôneis são cavalos de pequeno porte destinados à iniciação de crianças na equitação ou tração leve. Estes pequenos animais, com menos de 150 cm de estatura, geralmente de temperamento dócil, também estão presentes na Estância da Gruta desde 1918 e fazem parte da tradição da propriedade. Os primeiros exemplares foram comprados de um circo de cavalinhos em 1918, por Álvaro Berchon, foram se expandindo e conquistando a todos.

Entusiasta dos Cavalos Crioulos, Antônio José Gonçalves Chaves foi um dos primeiros a ver o potencial das linhagens chilenas, atualmente consagradas nas pistas pela morfologia e função. Registros de suas memórias, datados de 1822, traziam recomendações de que o Brasil deveria importar Crioulos do Chile, o que só foi feito há 50 anos. “Não estamos mal servidos, temos excelentes animais em Bagé e Santa Maria, são corpulentos e formosos, mas deveríamos mandar vir reprodutores do Chile, que são descendentes de melhores raças”, escreveu em Memórias Econômicas Políticas.

Agricultura

A preocupação com os solos de propriedade da Estância da Gruta e da nossa região é antiga. Em 1910 o Dr. Edmundo Berchon des Essarts, então dirigente da Sociedade Agrícola do Rio Grande do Sul, atual Associação Rural de Pelotas, iniciou contato com o Dr. Novello de Novelli, Eng. Agrônomo e diretor da Estação Agrícola de Vercelli na Itália, para estudos referentes ao potencial dos solos desta região.

O interesse inicial era com relação à cultura de arroz, nos seus primórdios, mas pelo nível de conhecimento deste técnico, a análise ampliou-se e, com isso, passou-se a recomendar a adubação para nossos solos carentes de fósforo, potássio e também cálcio. A recomendação inicial era a utilização de subprodutos das charqueadas disponíveis na época, sendo eles farinha de osso rica em fósforo e cálcio, e farinha de sangue, em função de seus níveis de Nitrogênio. Outra recomendação importante, com mais ênfase atualmente, foi manter os solos com cobertura após a colheita do arroz e também a drenagem destas áreas para viabilizar o estabelecimento destas culturas em sucessão.

A partir daí, se deu a implantação de trevos nestas áreas, iniciando-se pelo vermelho, sendo o começo da rotação entre gramíneas e leguminosas. Este processo, iniciado há mais de um século, não só se manteve como foi ampliado e eleito como a melhor alternativa, porém utilizando-se o trevo-branco, o cornichão e outras leguminosas. Assim e cada vez mais a Pecuária passou a ocupar um espaço maior no processo com forrageiras nobres. Desta forma a Integração Lavoura Pecuária (ILP) agrega valor às três atividades.

 

 

Arroz

O arroz é a principal e mais tradicional atividade agrícola da Estância da Gruta. Cultivado em áreas alagadiças que todos os anos pintam de verde as várzeas do Pavão, é uma produção sólida que envolve avanços técnicos e agronômicos a cada ano.

A lavoura é uma parceria que já dura mais de 50 anos entre Estância da Gruta e Granja Santa Vera. Desde 1982, fizemos uma parceria fifty/fifty com o  engenheiro-agrônomo Carlos Alberto Iribarren, que dura até hoje.

Soja

As lavouras de soja ganharam os campos da Metade Sul no final dos anos 2000, com o avanço no conhecimento técnico e no desenvolvimento de variedades adaptadas para o cultivo nas várzeas. Atualmente, a leguminosa divide os campos da estância com o arroz, garantindo uma rotação de culturas benéficas para o sistema, gerando lucratividade. Recentemente, a produção dos grãos dourados também vem sendo rentável e saudável entre os parceiros. Quando integrada à pecuária, grãos e gado dividem espaço, garantindo o ciclo produtivo de verão e inverno.